quinta-feira, 30 de junho de 2011

Nova TV tem HD e gravador de Blu-ray

REAL LCD-22BLR500 chega em julho ao Japão.

TVs com discos rígidos e gravadores de discos Blu-ray integrados já não são nenhuma novidade, mas este novo modelo da Mitsubishi se destaca em um ponto: seu design compacto.

Sua nova TV REAL LCD-22BLR500 anunciada nesta semana no Japão possui 22 polegadas, disco rígido com 500 GB de capacidade e gravador de discos Blu-ray com suporte para AVREC.

A tela da REAL LCD-22BLR500 possui resolução de 1366 x 768 e o aparelho ainda conta com uma porta USB, slot para cartões SD, duas portas HDMI, i.LINK, porta Ethernet (com suporte para vídeo sob demanda no aparelho) e alto-falantes com 3W de potência.

A Mitsubishi planeja iniciar as vendas da REAL LCD-22BLR500 no Japão a partir de 21 de julho e o aparelho custará o equivalente a US$ 1.360.

Fonte: BABOO

terça-feira, 28 de junho de 2011

Nova fabricante de câmeras promete “revolucionar a fotografia”

Lytro trabalha em uma “light field camera” que seria capaz de permitir que o foco de uma imagem seja modificado mesmo depois da foto ser tirada.

A Lytro quer eliminar os problemas com foco do mundo da fotografia digital, e para isso prentende usar um novo tipo de câmera. Baseada no Vale do Silício, a empresa é uma startup que quer “revolucionar a indústria” colocando no mercado Light Field Cameras (também conhecidas como Câmeras Plenópticas) ainda neste ano. Este tipo de equipamento captura a cor, intensidade e direção de cada raio de luz que compõe a imagem, em vez da imagem como um todo, permitindo que o foco seja alterado mesmo depois que a foto tenha sido feita.

Em declaração ao Wall Street Journal o fundador e CEO da Lytro, Ren Ng, comparou sua tecnologia a uma gravação de áudio em múltiplas pistas, onde cada instrumento é gravado separadamente e o resultado é “mixado” depois. Uma galeria de imagens no site da Lytro demonstra o conceito com algumas fotos interativas. Basta dar um clique em uma área da imagem para mudar o ponto focal.

Segundo a empresa, suas câmeras também funcionam em pouca luz sem flash, e podem produzir fotos 3D com uma única lente. “Temos algo especial aqui”, escreveu Ng, “Nossa missão é mudar a fotografia para sempre, transformando as câmeras tradicionais em peças de museu”.

É um objetivo ambicioso, especialmente em uma época em que os smartphones já estão ameaçando as câmeras digitais tradicionais. Mas se as primeiras câmeras da Lytro realmente forem melhores e mais convenientes, podem se tornar uma ameaça às câmeras digitais mais sofisticadas e às DSLRs. Isto dependerá do preço e portabilidade, que só iremos conhecer em alguns meses.

Por Jared Newman, PCWorld EUA

terça-feira, 21 de junho de 2011

Site do Santander expõe dados pessoais

Mais de 120 pessoas tiveram seus dados disponíveis na web sem restrições; acesso já foi bloqueado.

O banco Santander manteve em um de seus sites dados pessoais de pelo menos 127 pessoas sem que houvesse restrições de acesso, informou nesta terça-feira (21/6) o jornal O Estado de S.Paulo.

Os dados, que incluíam números de documentos, endereços, telefones e até renda mensal, estavam numa das páginas do site santanderuniversidades.com.br. O jornal, que teve acesso à lista, chegou a entrar em contato com algumas das pessoas e confirmou a veracidade dos dados.

Segundo o Estado, o link que dava acesso às informações foi descoberto por um estudante de Computação da Universidade Mackenzie e foi retirado do ar após o banco ter sido avisado da falha.

O que importa na hora de comprar um PC?



Muitos gigahertz e gigabytes chamam a atenção, mas nem sempre são a coisa mais importante em um desktop ou notebook. Antes de passar o cartão, aprenda quais características realmente importam.

Em todos os tipos de produtos há características que são enfatizadas pelos fabricantes e vendedores, mas que na verdade não tem muita importância para a maioria das pessoas. Muitas delas são importantes só em um contexto mas não em outros, e algumas características realmente importantes às vezes não recebem atenção.

Computadores, sejam desktops ou notebooks, não são diferentes. Antes de gastar seu rico dinheirinho em um novo modelo com um processador de “trocentos gigahertz”, leve em conta as informações neste artigo. Aqui mostramos quais as características que você pode ignorar, quais são importantes em determinadas situações, e quais você deve procurar em sua próxima máquina.

O que não importa

Pequenas diferenças no clock (“velocidade”) do processador: um processador de 2.6 GHz com certeza será mais rápido que um modelo de 1.2 GHz, mas você não deve pagar a mais por diferenças pequenas. Na prática, você não conseguirá notar a diferença entre um processador Core i5 de 2.3 GHz e um de 2.5 GHz, portanto não se preocupe com isso.

Velocidade da RAM: Essa informação às vezes aparece nas fichas técnicas de alguns fabricantes, mas não é comum. Assim como nos processadores, mais rápido é melhor, mas no dia-a-dia a diferença entre pentes de memória que operam a 1066 ou 1333 MHz é praticamente nenhuma.

Velocidade de gravação de discos DVD ou Blu-Ray: mesmo que você seja um dos poucos que ainda lida frequentemente com mídia física, terá dificuldade em encontrar uma unidade óptica que tenha uma vantagem considerável na velocidade de gravação. Se você vai gravar um disco, terá de esperar um pouco, não importa se o gravador funciona 6x ou 10x. E todos eles tocam filmes do mesmo jeito.

O que às vezes importa

Placas 3D (GPUs) com toneladas de memória:

tudo o que você quer é assistir a alguns filmes em Blu-ray e vídeos em HD no YouTube? Então não faz sentido investir em uma GPU, mesmo um modelo mediano, com 1 ou 2 GB de RAM. A placa de vídeo que veio com seu computador provavelmente é mais do que suficiente para a tarefa, especialmente se ele foi fabricado nos últimos dois anos, ou se é um novo computador com processadores Intel Core de segunda geração (família Sandy Bridge) ou AMD Fusion.

Jogos são a exceção. Nesses casos a placa de vídeo que veio com seu computador provavelmente não dará conta do recado, e uma GPU mais sofisticada com 1 GB de RAM irá ter desempenho melhor que um modelo de 512 MB ou 256 MB. Modelos com 2 GB são praticamente uma categoria à parte, exclusividade de entusiastas que exigem o máximo em desempenho nos jogos e não se acanham em gastar quase R$ 1.000 pra isso.

Quantidades enormes de memória de vídeo só são realmente úteis em gráficos de qualidade muito alta em telas de resolução muito alta. Um processador de vídeo mais rápido com menos RAM irá sempre ter melhor desempenho que um processador inferior com muita RAM.

Processadores quad-core: no mundo dos notebooks um processador dual-core (com dois núcleos) provavelmente terá desempenho melhor que um quad-core (com quatro núcleos) para a maioria dos aplicativos do dia-a-dia utilizados pela maioria dos usuários. Um processador dual-core geralmente opera a uma frequência (clock) mais alta, e a maioria dos aplicativos de uso geral (como editores de texto e navegadores) não faz bom uso de um processador com quatro núcleos.

Mas se você faz muita edição de vídeo, computação científica ou cálculos de engenharia, então um processador quad-core é o ideal. Se você quiser comprar uma máquina “pronta para o futuro”, tenha em mente que os aplicativos “multithreaded” (capazes de executar várias tarefas em paralelo, tirando proveito dos múltiplos núcleos de um processador moderno) estão se tornando comuns, e seu PC conseguirá fazer mais coisas ao mesmo tempo se tiver mais poder de processamento.

Brilho da tela de um notebook: uma tela brilhante demais em um notebook irá esgotar a bateria rapidamente. Uma tela de 300 nits (a medida de brilho de uma tela) é tão brilhante que chega a incomodar os olhos, e a maioria dos usuários, de qualquer forma, diminui o brilho de suas telas.

O brilho é realmente importante para as pessoas que usam seus notebooks ao ar livre. Nesse caso, quanto mais brilhante a tela, melhor.

O que realmente importa

Quantidade de RAM: quanto mais melhor, sempre. Um netbook com 2 GB de RAM será muito mais “esperto” que um modelo com 1 GB. Se você quer o melhor em desempenho e pretende trabalhar com muitos programas abertos ao mesmo tempo (ou dezenas de abas simultâneamente no navegador), não aceite menos que 4 GB, e máquinas com 6 ou 8 GB não são uma má idéia se você pagar o preço.

Um HD espaçoso e rápido:

a “velocidade” de um HD é medida em rotações por minuto (RPM). Quanto mais rápido o disco onde os dados estão armazenados gira, mais rápido o computador pode chegar até eles e maior a velocidade de transferência. Um PC equipado com um HD de 7.200 rpm será notavelmente mais rápido que uma máquina similar com um disco de 5.400 rpm na hora de carregar o sistema operacional, abrir aplicativos e copiar arquivos.

Quanto ao espaço em disco, qual o sentido de ter um “super” PC se não cabe nada dentro dele? Espaço em disco está cada vez mais barato, e discos de 3 TB estão começando a aparecer nas lojas. Na prática, não aceite nada menor que 500 GB, e procure modelos com discos de 640 GB ou 1 TB se puder pagar a diferença (que não deve ser muito grande).

Discos de estado sólido (SSDs) ainda são raros por aqui e tem capacidade limitada, modelos de 128 GB ou 256 GB são os mais comuns, mas ainda assim caros. Entretanto eles podem causar uma diferença notável no desempenho da máquina, reduzindo drasticamente o tempo necessário para o boot e carga dos aplicativos.

Se você puder, invista nesta tecnologia. Mesmo um SSD menor, como um modelo de 64 GB, pode ser útil: coloque o sistema operacional nele, e deixe seu HD tradicional para os arquivos grandes como filmes, fotos e músicas.

Peso: mesmo pequenas diferenças no peso podem fazer um grande diferença quando você está carregando a máquina o dia todo por aí. A diferença de peso entre um máquina de 1,5 Kg e uma de 2,2 Kg pode não parecer tão grande, mas acredite: no final do dia ela será imensa.

Autonomia de bateria: quanto mais melhor, mas tenha cuidado. Fabricantes costumam relatar números de autonomia de bateria obtidos sob “condições ideais”, que você raramente irá encontrar no dia a dia (Wi-Fi desabilitado, brilho da tela em 25%, apenas um aplicativo rodando, etc). Para ter uma idéia da autonomia real, pegue o número informado pelo fabricante e reduza-o em 20%.

Ou seja, uma bateria com autonomia de “3 horas” vai durar na verdade menos de duas horas e meia. Não aceite nenhuma máquina com autonomia menor do que três horas, especialmente se viaja muito e precisa fazer uso constante dele. Não há nada pior do que ficar caçando uma tomada no aeroporto a cada 2 horas só para poder continuar trabalhando. Quer dizer, há sim: ficar sem bateria durante o vôo e não conseguir terminar uma apresentação ou relatório.

Fonte: PC World

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Japoneses dizem ter computador mais rápido do mundo


Um computador fabricado pela companhia japonesa Fujitsu pode ser reconhecida como a máquina com melhor desempenho em todo o mundo, título que pertence atualmente a uma concorrente chinesa. A conquista devolveria ao Japão a liderança no segmento de supercomputadores, posição que o país não ocupa há sete anos.

O computador, instalado no Instituto Japonês de Pesquisas Físicas e Químicas, em Tóquio, é conhecido como Riken e custou aos cofres do país cerca de 1,2 bilhão de dólares. O sistema, que conta com 68.544 processadores, é capaz de realizar mais de oito quatrilhões de cálculos por segundo. A máquina ganhou o apelido de K Computer por causa de uma brincadeira com a palavra japonesa kei, que significa dez quatrilhões, número de cálculos por segundo que o computador deve alcançar em 2012.

Em uma época marcada pelo crescimento tecnológico da China, o eventual retorno do Japão ao topo do ranking de computadores superpoderosos será motivo de orgulho ao país. Para isso, é preciso que três instituições reconheçam o feito de Riken: a Universidade Mannheim, na Alemanha, e a Universidade do Tennessee e o Centro Nacional de Energia e Pesquisa Computacional, ambos nos Estados Unidos. 

Anualmente, os pesquisadores dessas instituições compilam em um ranking de 500 posições as máquinas mais poderosas do planeta.

Fonte: Veja

Como falar sobre você mesmo na entrevista


Antes de chegar à entrevista de emprego, o candidato se preparou para falar sobre aptidões e habilidades, sobre a área de atuação e sobre a empresa onde pretende trabalhar. Quando o recrutador pede para que ele fale sobre si mesmo, surge um grande branco.

Mais comum do que se pensa, falar sobre si mesmo é a dificuldade de boa parte dos candidatos à entrevista de emprego. Pensando nisso, perguntamos a alguns especialistas um guia prático do certo e o errado na hora de dizer ao recrutador “quem é você”.

1 - Conhecer a si mesmo

Parece simples, mas o candidato precisa fazer um “dever de casa” antes de sair para a entrevista. “Ele precisa se conhecer o suficiente para saber o que falar sobre si mesmo sem ser prolixo ou perder a noção do tempo disponível”, diz Fernanda Amorim, diretora da consultoria de recrutamento Michael Page.

Fernanda sugere que o profissional pense na pergunta antes de qualquer entrevista, mesmo que seja no caminho para o local, e esteja preparado para destacar as suas habilidades, mas também saber suas fraquezas.

2 - Por onde começar?

Em um primeiro momento, quando o recrutador não direcionar a pergunta, a sugestão é falar de forma breve sobre a personalidade.

“O candidato deve resumir as suas características principais, de forma generalista e sem se alongar muito, dizer se é uma pessoa mais tranquila ou enérgica, por exemplo”, aconselha Rafael Meneses, sócio-gerente da consultoria de recrutamento Asap.

Segundo Meneses, quando a pergunta já for direcionada para os negócios, o profissional deve tomar cuidado para não se “enrolar” no subjetivismo. “Apresentar fatos concretos sobre a sua experiência anterior e exemplos de como uma situação foi conduzida consolida as informações”, explica.

Isso significa que não adianta elencar qualidades próprias sem apresentar situações ou resultados obtidos, de acordo com o consultor. Evitar excesso de “eu acho” e “eu penso” já é um bom caminho.

Se houver dúvidas sobre a intenção do recrutador, é permitido perguntar e tirar a dúvida. "Por onde você prefere que eu comece?" ou "você prefere que eu fale sobre meu perfil ou experiência profissional?" são algumas sugestões.

3 - Falar sobre a carreira

Quando o recrutador pede para o candidato falar sobre as suas realizações profissionais, ele não espera a descrição do que está no currículo em cima da mesa. “A intenção é fazer um mapeamento do perfil do candidato, seja para saber sobre como é a forma dele lidar com situações, como para ver se há compatibilidade do perfil dele com o da empresa”, explica Fernanda.

A avaliação baseada nas competências do candidato, segundo Meneses, é cada vez mais utilizada para recrutar executivos de média e alta gerência. “Esse tipo de entrevista é baseado nas situações e serve para prever algum tipo de comportamento do profissional no futuro”, diz o consultor.

A sugestão é que o candidato esteja preparado para dar exemplos da forma como executa seu trabalho. Ele por contar, por exemplo, algum conflito que ele teve que resolver em experiência anterior e quais foram os resultados positivos obtidos.

“Ele precisa ter tranquilidade e maturidade para esse tipo de abordagem, inclusive para reconhecer fraquezas e apontar necessidades que tem a desenvolver ou que esteja aprimorando”, aponta Meneses.

4 - O que é proibido?

Além do excesso de “eu acho” e do subjetivismo, os especialistas apontam que o candidato deve evitar assuntos polêmicos ou opiniões controversas.

Fernanda alerta também para a atenção ao relógio. “O profissional deve ser breve, falar o necessário sobre quem ele é, as áreas de interesse e experiências profissionais, mas sem se estender demais ou ser prolixo”, diz.

Uma estratégia de preparo antes de sair de casa é ensaiar a pergunta, em frente ao espelho, com o tempo máximo de cinco minutos. Se o recrutador quiser saber mais sobre algum ponto do que o profissional falou, ele irá pedir para discorrer mais sobre o assunto.

O candidato deve ainda fugir dos clichês, com atenção para não dar um tiro no pé e perder a mão na sinceridade. Os recrutadores entrevistam muitas pessoas e estão cansados de ouvir qualidades transformadas em defeitos apenas com o acréscimo da dimensão em excesso.

"Perfeccionismo" pode soar um falso defeito até para os verdadeiramente perfeccionistas. Exagerar nas qualidades também não é indicado.

“A qualidade será percebida pelo que o candidato diz e pelas situações que ele apresenta durante a conversa. Por isso ele deve equilibrar suas qualidades com os resultados em trabalhos anteriores e não cair na armadilha de apenas despejar pontos fortes no recrutador", aconselha Meneses.

Fonte: Amanda Luz de Exame.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mulheres e homens ainda são vistos de forma diferente no mercado de trabalho

Lançado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Relatório “Igualdade no Trabalho: um desafio contínuo” traz um panorama sobre questões importantíssimas e mundiais para atingir a igualdade no mercado.

Do lado positivo, o mundo se tornou mais consciente da necessidade de vencer a discriminação; há mais legislação e iniciativas institucionais. Porém, a crise econômica prolongada expôs debilidades estruturais nesse combate.

A Organização das Nações Unidas informou que a ministra Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, foi uma das representantes do governo brasileiro durante a 100ª Conferência Internacional do Trabalho, evento no qual foi discutido o relatório. Iriny aproveitou para chamar a atenção para a oportunidade de se aprovar a Convenção/Recomendação sobre o Trabalho Doméstico, que acredita ainda ser caracterizado pela precariedade.

“(…) a categoria das trabalhadoras domésticas representava 15,8% do total da ocupação feminina nacional no ano de 2008, o que corresponde, em termos numéricos, a 6,2 milhões de mulheres”.
Em relação à igualdade de gênero, os dados demonstram que há 829 milhões de mulheres em situação de pobreza em todo o mundo, ao passo que o número equivalente, no caso dos homens, é de 522 milhões.

Entre elas os salários correspondem, em média, a 70-90 % dos salários dos homens. De forma geral (não somente incluindo a diferença entre os sexos) a principal área de preocupação apresentada no relatório é a do acesso ao emprego.

A Conferência Internacional do Trabalho, que este ano comemora seu centenário é realizada todos os anos durante o mês de junho.

Fonte: Blog da Saúde

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Greve dos Motoristas e Cobradores de Ônibus


Paradas lotadas e gente reclamando da falta de transporte tem todo dia. Embora este seja o cenário habitual, o problema se agravou na manhã desta quarta-feira (15), por causa da greve dos motoristas e cobradores de ônibus, iniciada à meia-noite da terça (14). Segundo a categoria, a paralisação vai durar 24 horas. Os manifestantes reivindicam melhores salários - pedem um aumento de 22% e os patrões ofereceram apenas 5%. Além do reajuste, a categoria também pede a redução da carga horária de trabalho de sete para seis horas. No começo da noite da terça-feira, cerca de 150 motoristas participaram de um protesto, que começou com caminhada na sede da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), na Agamenon, indo até a avenida Guararapes, no Centro.

De acordo com o presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Manoel Marinho), cerca de 80% dos ônibus estão circulando. “A gente está agora com cerca de 1200 veículos, quando deveríamos estar com 1500. Algumas linhas que são mais carregadas, como Joana Bezerra/PE-15 e PE-15/Boa Viagem, deveriam estar com 15 e estão com sete”, diz. Ele, no entanto, admitiu que os veículos deixaram a garagem com atraso e recomendou: "Se não tiver realmente que sair, melhor ficar em casa", disse, em entrevista esta manhã à Rede Globo.

Os recifenses estão precisando exercitar um pouco mais a paciência. Apesar do Grande Recife Consórcio de Transporte garantir que apenas 20% dos operadores aderiram à paralisação, os usuários de transporte coletivo estão esperando mais do que o comum pelos ônibus, que estão saindo com atraso dos terminais, além de bastante cheios. O fluxo de veículos nas ruas também é maior, prova que muitos optaram por fugir dos transtornos nos coletivos. A chamada para táxis também é grande, e o tempo mínimo de espera é de 40 minutos. Por causa de tantos carros particulares, o tráfego tem fluido mais lento do que o usual na capital pernambucana no início da manhã.

Marinho também admitiu que há problemas nas linhas de Olinda, Curado, Totó e de Boa Viagem. A solução, segundo ele, será transferir veículos de operadoras de outras áreas para locais onde está se registrando falta de coletivos.

Por causa da paralisação dos serviços de transporte, em função da greve de advertência deflagrada por 24h desde as 0h desta quarta-feira (15), o Grande Recife Consórcio de Transporte anuncia que manterá equipes de fiscalização nas ruas. O objetivo do órgão é garantir que os motoristas e cobradores que desejem trabalhar possam fazê-lo.

Diariamente, o fluxo de pessoas que utilizam ônibus no Grande Recife é de aproximadamente 1,8 milhão pessoas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Segundo estudo, homens mentem mais que mulheres em sites de relacionamento

Internautas superaram as internautas em 13 das 14 categorias estudadas. Só na hora de revelar o peso eles são mais verdadeiros.


Os homens mentem muito mais do que as mulheres em sites de relacionamento. A empresa de segurança Symantec perguntou a 1060 usuários americanos se eles costumam faltar com a verdade em portais do gênero, e a descoberta foi surpreendente: os internautas do sexo masculino superaram as mulheres em 13 das 14 categorias estudadas.

Por incrível que possa parecer, a informação mais duvidosa que um homem pode divulgar é seu primeiro nome. Quase um a cada cinco (19%) admitiu que não costuma ser verdadeiro ao dizê-lo. No caso das mulheres, embora o índice caia para 6%, a categoria também não foi mal, ficando na segunda colocação dentre aquelas em que elas mais mentem.

Outro dado curioso é que, ao contrário da crença popular, as mulheres escondem a idade menos do que os homens – lógico que há a possibilidade de elas terem mentido sobre não mentir a idade. Apenas 2% das internautas enganam o parceiro na hora de revelar quantas velinhas já sopraram, enquanto que, entre os internautas, a percentagem sobe para 18%.

Os homens superaram as mulheres em outras 11 categorias: último nome, status de relacionamento e data de aniversário – incluindo o ano de nascimento – ficaram com 14%. Pouco depois vem o e-mail, com 13%. Altura, local de trabalho/estudo, endereço residencial e peso ficaram com 10%, seguidos por finanças/salário/patrimônio líquido (8%), paternidade – se tem filho ou não – também com 8%, e, por último, telefone (7%).

Qual é a única categoria em que as mulheres mentem mais do que os homens? Se você chutou “peso”, você acertou. Porém, não pense que a diferença entre os sexos é grande. De acordo com o estudo, 11% das internautas mentem o quanto pesam, mas os internautas vêm logo atrás com 10%.

Internautas, um aviso: não percam a esperança. Apenas 3 a cada 10 homens admitiram faltar com a verdade em pelo menos um dos quesitos apresentados. Mas também não sejam ingênuas e pensem que é uma questão de insegurança. Nisso, vocês ainda vencem. Enquanto eles, por medo de serem rejeitados, ficam duas vezes mais propensos a mentir, vocês ficam nove.

Fonte: Redação do IDG Now!

Cultura: Conheça o Instituto Ricardo Brennand


O Instituto Ricardo Brennand (IRB) é uma instituição cultural brasileira localizada na cidade de Recife, no bairro da Várzea. É uma organização privada sem fins lucrativos, fundada em 2002 pelo colecionador e empresário pernambucano Ricardo Brennand. O instituto está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por museu, pinacoteca e biblioteca, circundados por um vasto parque.

Possui uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XX, com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês, incluindo a maior coleção mundial de pinturas de Frans Post.

O instituto também abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3.000 peças, a maior parte proveniente da Europa e da Ásia, produzidas entre os séculos XIV e XIX. A biblioteca do instituto possui 20.000 volumes, datados do século XVI em diante, destacando-se as coleções de brasiliana e obras raras.

História
O instituto foi fundado por Ricardo Brennand, empresário e colecionador pernambucano de ascendência inglesa, nascido em Cabo de Santo Agostinho em 1927. Brennand obteve destaque na indústria canavieira da região Nordeste, atuando também nos segmentos de produção de cimento, azulejo, vidro, porcelana e aço. Na década de 1940, começou a colecionar armaria, sobretudo armas brancas, consolidando nas décadas seguintes o que viria a ser um dos maiores acervos privados dessa tipologia no mundo.

Na década de 1990, Brennand decidiu investir o capital resultante da venda de parte de suas fábricas na criação de uma fundação cultural voltada à preservação e exposição de seu acervo. Ainda antes da inauguração do instituto, começou a adquirir obras de arte e objetos relacionados à história do Brasil, sobretudo aos anos de ocupação holandesa da região Nordeste. Em poucos anos, Brennand amealhou um vasto conjunto de pinturas de Frans Post, além de paisagens e retratos seiscentistas, mapas, tapeçarias, moedas, documentos, livros raros e outros objetos referentes a essa temática.

O Instituto Ricardo Brennand foi inaugurado em setembro de 2002, com a exposição itinerante Albert Eckhout volta ao Brasil (também montada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Conjunto Cultural da Caixa de Brasília e no Paço Imperial do Rio de Janeiro), que apresentou pela primeira vez ao público brasileiro o conjunto completo das pinturas de Eckhout pertencentes ao Museu Nacional da Dinamarca. No ano seguinte, o instituto inaugurou a exposição permanente Frans Post e o Brasil holandês na Coleção do Instituto Ricardo Brennand, com a presença da rainha Beatriz dos Países Baixos, do príncipe Guilherme Alexandre e da princesa Máxima Zorreguieta.

Além das exposições permanentes e temporárias, o instituto oferece visitas guiadas, cursos de história da arte, programa educativo voltado aos alunos dos sistemas público e privado de ensino de Pernambuco, programas de arte-educação para professores e atividades culturais em geral.

OBS.: O Instituto Ricardo Brennand está em cartaz com as mostras "Frans Post e o Brasil Holandês", "O Julgamento de Fouquet" e "Paisagens Brasileiras do Século XIX", na Pinacoteca. O Museu Castelo São João também encontra-se aberto à visitação com um rico acervo de armas brancas.

Horário: terça a domingo, das 13h às 17h.

Entrada: R$ 15,00 (inteira) e R$ 5,00 (Estudantes, Professores e Idosos acima de 60 anos com documentação comprobatória).

Obs.: Crianças até 7 anos gratuito.

Telefones: [81] 2121.0352 / 2121.0365

Site: http://www.institutoricardobrennand.org.br/

Para contemplar um pouco mais dessa história, dê um tour no Instituto clicando aqui.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Enem 2011: prazo para inscrições termina nesta sexta-feira

Taxa de 35 reais deve ser paga até às 16 horas da segunda-feira, 13 de junho



Os estudantes interessados em prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 têm até às 23h59 desta sexta-feira para acessar a página do exame na internet e efetuar sua inscrição. A taxa de 35 reais deve ser paga até às 16 horas da segunda-feira, 13 de junho, nas agências do Banco do Brasil. Alunos da rede pública e oriundos de famílias de baixa renda estão isentos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia responsável pelo Enem, estima que 6 milhões de pessoa se inscrevam no exame. Até a manhã da quinta-feira havia sido registrado o número recorde de 4,8 milhões de candidatos, sendo que 1,4 milhão de inscrições ainda estavam pendentes. Na edição de 2010, 4,6 milhões de estudantes se inscreveram na prova nacional.

Também se encerra nesta sexta-feira o prazo para que sejam alteradas as informações fornecidas na ficha de inscrição. Se o participante precisar fazer alguma modificação nos dados pessoais, local de prova, idioma, atendimento especial ou declarar/ cancelar carência, deverá realizá-la até às 23h59. Após o fechamento do sistema, não será possível alterar nenhuma informação.

O Enem 2011 será aplicado entre os dias 22 e 23 de outubro, sempre às 13 horas, horário de Brasília. No primeiro dia de prova (22), os candidatos responderão a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Já no segundo dia (23), é vez das provas de matemática, linguagens (português e língua estrangeira) e uma redação.

O Enem é requisito para cadastrar-se no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) que seleciona estudantes para universidades federais e estaduais, além de institutos de educação superior. No início deste ano, o SiSU distribuiu 83.125 vagas em 83 instituições, recebendo mais de 1 milhão de inscrições. No segundo semestre deste ano, serão ofertadas 26.336 vagas em 48 instituições e as inscrições começam dia 15 de junho. Para os interessados em uma bolsa do Programa Universidade Para Todos (ProUni) ou um financiamento estudantil por meio do Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior (Fies) também precisa realizar o Enem.

De acordo com o Inep, o interessado leva, em média, 4,5 minutos para realizar a inscrição, que este ano foi dividida em oito passos, cada um com dicas e instruções ao estudante:

1. Identificação
2. Dados pessoais
3. Local de Prova
4. Situação Escolar
5. Sua Escola
6. Questionário socioeconômico
7. Confirmação da Inscrição
8. Acompanhamento da Inscrição

Justiça - Minutos após as aberturas das inscrições do Enem, a prova já se tornava, mais uma vez, protaginista de uma disputa judicial. No dia 23 de maio o procurador da República Oscar Costa Filho ajuizou uma ação civil pública para que o edital do Enem permita que os candidatos tenham o direito de reclamar das notas da prova. A falta de transparência na correção das provas e da redação provou revolta dos candidatos no ano passado.

Outro item do edital do Enem 2011 também chama atenção dos candidatos. De acordo com as regras do jogo, antes de iniciar a prova, o candidato deverá verificar se seu caderno de questões contém algum defeito gráfico que impossibilite a resolução do exame. Ou seja, de acordo com o Inep, será de resposabilidade do aluno assegurar que a prova não traz erros de impressão, como foi visto nos cadernos amarelos no ano passado, erro que prejudicou cerca de 10.000 estudantes.

Fonte: VEJA

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Brasil notifica Facebook por violação de privacidade

O Facebook foi notificado pelo DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) do Ministério da Justiça por denúncias de violação de privacidade. A empresa tem dez dias para prestar esclarecimentos sobre um novo sistema que reconhece pessoas automaticamente.

Segundo o DPDC, a ferramenta aumenta a exposição da imagem dos usuários da rede, ao permitir que eles identifiquem seus amigos em fotos postadas no álbum pessoal.

Para o departamento, há indícios da ausência de consentimento dos usuários para a ativação da ferramenta, possível violação da privacidade e modificação unilateral sem aviso prévio dos termos de uso da rede social.

O Facebook deve explicar ainda se as mudanças foram comunicadas com antecedência aos usuários brasileiros e se há a possibilidade de aprovação prévia na identificação das fotografias.

Fonte: Portal R7

terça-feira, 7 de junho de 2011

O que é Computação em Nuvens?

Na última década, Mountain View se tornou uma das principais cidades do famoso Vale do Silício, na Califórnia. Aqui fica o Googleplex: o conjunto de prédios foi montado pra reproduzir o ambiente de uma universidade. Mas é o quartel-general de uma empresa-símbolo do século 21.

E nesse campus, mais do que nunca, os engenheiros do Google andam com a cabeça bem acima das montanhas. Eles agora vivem nas nuvens. Decididos a nos levar com eles. Também conhecido no Brasil como Computação nas Nuvens ou Computação em Nuvem, em inglês chamada de “cloud computing”, é uma tendência na internet do futuro. A denominação Cloud Computing chegou aos ouvidos de muita gente em 2008, mas tudo indica que ouviremos esse termo ainda por um bom tempo. Mas você sabe o que significa essa expressão?

Na sua casa, só um teclado, um mouse e um monitor - ou qualquer aparelho parecido. O PC será apenas um chip ligado à internet, a "grande nuvem" de computadores. Acredita-se que no futuro ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador para desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e vídeos até a utilização de programas de escritório (Office), pois tudo isso será acessível através da internet. Entretanto, todos os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.

Se tudo acontecer como imaginam os engenheiros do Google e de outras empresas que apostam na computação nas nuvens, num futuro próximo os computadores poderão ser muito mais baratos e usarão programas oferecidos quase sempre de graça, pela internet. Seria a definitiva inclusão das camadas mais pobres da população no mundo digital. “Eu diria que o computador do futuro é a internet. Hoje, se você tem um problema no computador, está tudo perdido, é terrível. Mas, com a computação nas nuvens, não importa se você usa o celular, o computador ou qualquer outro aparelho, tudo estará guardado na internet”, diz Eric Schmidt, presidente do Google na Califórnia.

Com a informação na internet, os computadores vão precisar de menos capacidade, pordem ser reduzidos a uma configuração mínima e tendem a ficar muito mais baratos.
"A computação nas nuvens é a maneira mais simples e barata de se ter acesso à internet. Pessoas com pouco dinheiro hoje não têm acesso a computadores. E nós poderemos oferecer esse acesso", diz Schmidt. Quem ouve, até pensa que o executivo está fazendo filantropia. Mas, não se engane, ele está sempre falando de negócios. De olho em competidores gigantes, como a Microsoft.

Entendendo a Cloud Computing

A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esse cenário cria a situação perfeita para a popularização da Cloud Computing, embora esse conceito esteja se tornando conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil.

Com a Cloud Computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas "nuvens", isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.

Um exemplo prático desta nova realidade é o Google Docs, serviço onde os usuários podem editar textos, fazer planilhas, elaborar apresentações de slides, armazenar arquivos, entre outros, tudo pela internet, sem necessidade de ter programas como o Microsoft Office ou OpenOffice.org instalados em suas máquinas. O que o usuário precisa fazer é apenas abrir o navegador de internet e acessar o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, não importando qual o sistema operacional ou o computador utilizado para esse fim. Neste caso, o único cuidado que o usuário deve ter é o de utilizar um navegador de internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade.

Algumas características da Cloud Computing

Conforme já dito, uma das vantagens da Cloud Computing é a possibilidade de utilizar aplicações diretamente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador do usuário. Mas, há outras significativas vantagens:

- na maioria dos casos, o usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware;

- o usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;

- compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a "nuvem". Muitas aplicações do tipo já são elaboradas considerando essas possibilidades;

- dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que, se por exemplo, um servidor parar de funcionar, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;

- o usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em Cloud Computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é, portanto, necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software;

- dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador. Mas, neste caso, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".

Note que, independente da aplicação, com a Cloud Computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do datacenter, enfim. O que importa ao usuário é saber que a aplicação está disponível nas nuvens, não importa de que forma.

Software as a Service (SaaS)

Intimamente ligado à Cloud Computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em bom português, Software como Serviço. Em sua essência, trata-se de uma forma de trabalho onde o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nesta modalidade, no máximo, paga-se um valor periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso.

Para entender melhor os benefícios do SaaS, suponha que uma empresa que tem vinte funcionários necessita de um software para gerar folhas de pagamento. Há várias soluções prontas para isso no mercado, no entanto, a empresa terá que comprar licenças de uso do software escolhido e, dependendo do caso, até mesmo hardware para executá-lo. Muitas vezes, o preço da licença ou mesmo dos equipamentos pode gerar um custo alto e não compatível com a condição de porte pequeno da empresa.

Se, por outro lado, a empresa encontrar um fornecedor de software para folhas de pagamento que trabalha com o modelo SaaS, a situação pode ficar mais fácil: essa companhia poderá, por exemplo, oferecer esse serviço através de Cloud Computing e cobrar apenas pelo número de usuários e/ou pelo tempo de uso.

Dessa forma, a empresa interessada paga um valor baixo pelo uso da aplicação. Além disso, hardware, instalação, atualização, manutenção, entre outros, ficam por conta do fornecedor. Também é importante levar em conta que o intervalo entre a contratação do serviço e o início de sua utilização é extremamente baixo, o que não aconteceria se o software tivesse que ser instalado nos computadores do cliente. Este só precisa se preocupar com o acesso ao serviço (no caso, uma conexão à internet) ou, se necessário, com a simples instalação de algum recurso mínimo, como um plugin no navegador de internet de suas máquinas.

IBM e HP são dois exemplos de companhias que já oferecerem soluções em SaaS: HP SaaS; IBM SaaS.

Há também conceitos derivados, utilizados por algumas companhias para diferenciar os seus serviços, entre eles:

- Platform as a Service (PaaS): Plataforma como Serviço. Trata-se de um tipo de solução mais amplo para determinadas aplicações, incluindo todos (ou quase todos) os recursos necessários à operação, como armazenamento, banco de dados, escalabilidade (aumento automático da capacidade de armazenamento ou processamento), suporte a linguagens de programação, segurança e assim por diante;

- Database as a Service (DaaS): Banco de Dados com Serviço. O nome já deixa claro que esta modalidade é direcionada ao fornecimento de serviços para armazenamento e acesso de volumes de dados. A vantagem aqui é que o detentor da aplicação conta com maior flexibilidade para expandir o banco de dados, compartilhar as informações com outros sistemas, facilitar o acesso remoto por usuários autorizados, entre outros;

- Infrastructure as a Service (IaaS): Infraestrutura como Serviço. Parecido com o conceito de PaaS, mas aqui o foco é a estrutura de hardware ou de máquinas virtuais, com o usuário tendo inclusive acesso a recursos do sistema operacional;

- Testing as a Service (TaaS): Ensaio como Serviço. Oferece um ambiente apropriado para que o usuário possa testar aplicações e sistemas de maneira remota, simulando o comportamento destes em nível de execução.

Finalizando

Na verdade, qualquer tentativa de definir o que é Cloud Computing pode não ser 100% precisa. Isso porque as ideias por trás da noção de Computação nas Nuvens são muito novas e as opiniões de especialistas em computação ainda divergem. Mas a noção básica é a que foi explicada neste artigo.

É claro que ainda há muita coisa por fazer. Por exemplo, a simples ideia de determinadas informações ficarem armazenadas em computadores de terceiros (no caso, os fornecedores de serviço), mesmo com documentos garantindo a privacidade e o sigilo, preocupam pessoas e, principalmente, empresas, motivo pelo qual esse ponto precisa ser melhor estudado. Além disso, há outras questões, como o problema da dependência de acesso à internet: o que fazer quando a conexão cair? Algumas companhias já trabalham em formas de sincronizar aplicações off-line com on-line, mas tecnologias para isso ainda precisam evoluir bastante.

De qualquer forma, o futuro aponta para esse caminho. Além das mencionadas empresas neste artigo, companhias como Dell, Intel, Oracle e Microsoft já estão trabalhando nas mais variadas soluções para Cloud Computing. Esta última, por exemplo, já até anunciou o Azure, uma plataforma própria para a execução de aplicações nas "nuvens".

Por Jeovane Freitas